EU VI O BÊBADO
Eu vi o bêbado em pé
No mais belo dos palácios
Olhando o povo chamando de Mané
Se achando o maior dos clássicos.
Eu vi o bêbado desequilibrado
Que andava de um lado pra outro
Até que caiu sentado.
Com uma cara de monstro.
Eu vi o bêbado que sorria
Não sei do que, piada talvez,
Apenas sei que ele bebia
Se, sorria, não era de alegria, total embriagues.
Eu vi o bêbado
Sentado na Praça dos Três Poderes
Olhando a todos encantado
Feito alferes.
Eu vi o bêbado exaltado
Que metia o pau nos políticos
Dizia seus ladrões, indignado,
Porém faz parte da corja e se acha grande critico.
Achei que era tudo brincadeira
Mas o bêbado falava sério...
Descobri que a prosa era verdadeira
Sua participação em tudo é um mistério..
O bêbado sob no palanque, com raça,
E se diz dono de tudo...
O que ele mais ama? Não é o povo e nem mulher. É a garrafa de cachaça
Ó pobres brasileiros! É o fim do mundo!
Ronaldo Balbacch
São Paulo, 23 de fevereiro de 2009.
Eu vi o bêbado em pé
No mais belo dos palácios
Olhando o povo chamando de Mané
Se achando o maior dos clássicos.
Eu vi o bêbado desequilibrado
Que andava de um lado pra outro
Até que caiu sentado.
Com uma cara de monstro.
Eu vi o bêbado que sorria
Não sei do que, piada talvez,
Apenas sei que ele bebia
Se, sorria, não era de alegria, total embriagues.
Eu vi o bêbado
Sentado na Praça dos Três Poderes
Olhando a todos encantado
Feito alferes.
Eu vi o bêbado exaltado
Que metia o pau nos políticos
Dizia seus ladrões, indignado,
Porém faz parte da corja e se acha grande critico.
Achei que era tudo brincadeira
Mas o bêbado falava sério...
Descobri que a prosa era verdadeira
Sua participação em tudo é um mistério..
O bêbado sob no palanque, com raça,
E se diz dono de tudo...
O que ele mais ama? Não é o povo e nem mulher. É a garrafa de cachaça
Ó pobres brasileiros! É o fim do mundo!
Ronaldo Balbacch
São Paulo, 23 de fevereiro de 2009.
RONALDO BALBACCH
Enviado por RONALDO BALBACCH em 23/02/2009
Alterado em 23/02/2009
Alterado em 23/02/2009
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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