AMOR E SOLIDÃO
A noite é o terror dos dias
O silencio atormenta...
Não há sorriso ou alegrias
A solidão a noite afugenta.
A cama é fria!
Na há luz do luar
O amor não se cria
Porque nasce do olhar.
Que invade a alma
Que viaja na mente
Que tira toda a calma
Que torna o ser descrente.
O vendaval da solidão
Faz a todos carentes...
Flecha encravada no coração
Marcas com angustia e dores latentes.
No labirinto da vida
Não entrada ou saída...
Não há dor mais dolorida
Que dor da solidão atrevida.
Nas horas de solidão
O coração dispara
Navega na emoção
E no teu porto naufraga.
Ah!...que noite infinita
Porque o dia não chega?
Para iluminar a vida aflita
Que na noite apenas desejo prega.
A noite é o terror dos dias
O silencio atormenta...
Não há sorriso ou alegrias
A solidão a noite afugenta.
Ronaldo Balbacch
São Paulo, 14 de agosto de 2008.