Ó MINHA ALMA
Quiseste ser gigante e abraçar mundos
Porém o teu abraço não foi suficiente...
Teus braços não alcançaram a todos
Sentiu-se inútil, inerte e descrente.
Expandiu teus versos em perfeita oração
Que suou dentro dos seres e nos espaços...
Deste muito carinho e sublime emoção...
Marcaste o meu rosto com profundos traços.
Olhas para a vida de modo diferente
Talvez estejas perdendo a tua inocência
Com louca vontade de ficar ausente...
Para gritar em altos brados a eloquência.
Há dias em que a tua companheira é a solidão
Há dias em que teu sol desaparece...
Há noites frias e de profunda escuridão...
Há momentos que mergulhas em profunda prece...
Que te acalenta!...ó Alma ressequida...
Pela ingratidão, pela ausência...
Pela falta da compreensão argüida...
Provocadas pelos inertes e sem a essência.
Do amor, da paz, do carinho, da vida...
Já não sei quantas vezes... ó alma... chorou.
E quanta das vezes tentou sair de partida...
Não me abandones. Ó...Alma querida!...Porque contigo estou.
Para criar os versos que ao mundo encantam
Para acalmar os que sofrem fortes dores...
Para agradecer a todos que amores plantam.
Ó... Alma teus versos para o poeta são flores.
Ronaldo Balbacch
RONALDO BALBACCH
Enviado por RONALDO BALBACCH em 27/08/2008
Alterado em 04/01/2009
Alterado em 04/01/2009
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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